A novela "Amor e Revolução" ainda não alcançou a audiência desejada pelo SBT, mas já está gerando repercussão e polêmica na internet. A Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica (ABMIGAer), liderada por um militar reformado, fez um abaixo assinado requisitando à Procuradoria Regional da República que retire a trama do ar. O motivo alegado é que a novela estaria afrontando a dignidade das Forças Armadas. O documento, assinado por José Luiz Dalla Vecchia, ainda acusa o governo federal de ter firmado um acordo com a emissora para que ela apoiasse a Comissão Nacional da Verdade, que pretende esclarecer casos de violação de direitos humanos ocorridos durante a ditadura. Tiago Santiago, responsável por "Amor e Revolução", rebateu as acusações dos militares. Segundo o autor, a ideia para o roteiro é um projeto que ele já tinha há 15 anos. Além disso, o próprio herói da história (José Guerra, vivido por Cláudio Lins) é um militar democrata. Tiago Santiago ainda afirmou que o abaixo assinado é uma tentativa de censura e que seus responsáveis têm medo de que algo aconteça a eles agora que a verdade está sendo apresentada. Por sua vez, o diretor Reynaldo Boury disse que os depoimentos que são exibidos ao final de cada capítulo estão abertos a todos. No entanto, nenhum militar se prontificou a participar e dar sua versão da história até agora. Durante a edição de hoje (14/04) do jornal "SBT Brasil", foi ao ar uma reportagem abordando este assunto. Para assistí-la, clique aqui.
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