
Segundo o modelo de administração do SBT, Silvio Santos considera que cada programa da grade é como uma "unidade de negócio": um departamento destinado a dar lucro à empresa-mãe. Ele avalia apenas dois tipos de resultados em cada programa: quanto ele dá de audiência e quanto ele fatura. Se um programa não rende muito, mas dá muita audiência (caso dos primeiros anos de Ratinho), Silvio Santos não se importa, porque usa esse programa para alavancar a audiência de outros horários. Se um programa não dá um ibope espetacular, mas fatura muito e ainda por cima custa pouco (caso do "SBT Repórter", por exemplo), o dono da emissora também se dá por muito satisfeito. No caso de Hebe, Ratinho e, mais recentemente, Galisteu, o problema é que nenhum obtêm mais os ibopes de antigamente, nem o faturamento. Com isso, Silvio Santos tem toda a razão em querer baixar o salário de suas principais estrelas.
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