Desde que uma série de manifestações começou a ocorrer pelo país, na semana passada, a Globo vem sendo acusada de não dar a devida atenção ao evento em seus telejornais, omitindo e manipulando as informações. Em função disso, a emissora também passou a ser alvo de protestos. Ontem (17/06), ao tentar gravar no meio da manifestação, o repórter Caco Barcellos foi vítima de parte dos manifestantes, que gritaram "Fora, Caqui, ninguém te quer aqui" e "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", impedindo o trabalho do jornalista (assista aqui). Na Ponte Estaiada, próximo à sede da emissora em São Paulo, um grupo gritava "Ei, Globo, vai tomar no...". Temendo que seus repórteres sejam agredidos pela população, a Globo os orientou a retirar as canoplas (cubos com o logotipo da emissora) de seus microfones para não serem identificados. Os carros usados pela rede para levar suas equipes até os locais de manifestação também não tinham o logotipo. Durante o "Jornal Nacional" de ontem, a Globo aproveitou para se defender das acusações. "A TV Globo vem fazendo reportagens sobre as manifestações desde o seu início, sem nada esconder: os excessos da polícia, as reivindicações do movimento do passe livre, o caráter pacífico dos protestos e, quando houve, depredações e destruição.", afirmou Patrícia Poeta.
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