O SBT estreia hoje, a partir das 22h, o "Conexão Repórter", que marca a volta de Roberto Cabrini à emissora, após ele ter deixado a Record. A princípio, a primeira matéria do jornalístico iria mostrar a máfia que vende crianças no Brasil. Com o apoio do Ministério Público, Cabrini descobriu como aliciadores recrutam mães à espera de bebês que são vendidos às mulheres que querem evitar a burocrática fila de adoção. No entanto, na noite de ontem, a Justiça embargou a matéria de estreia do "Conexão Repórter". O pedido foi feito por uma mulher, que aparece como intermediária da adoção de uma criança na reportagem. Ela detalhou todo o tráfico de crianças, do qual faria parte, mas se arrependeu e pediu à Justiça que sua entrevista não seja exibida. Agora, os advogados do SBT tentam um recurso em que tentarão reverter a decisão da Justiça, que é provisória. Caso não consigam, a emissora apresentará outra reportagem na estreia do "Conexão Repórter". Até agora, a produção já tem 10 matérias gravadas, incluindo temas como a mutilação genital, os piratas contemporâneos e a prostituição em São Paulo, entre outros. Atualização: Os advogados do SBT conseguiram reverter a decisão da Justiça na tarde de hoje e a reportagem sobre o tráfico de crianças irá ao ar. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo permite veicular a reportagem, desde que a pessoa que pediu o embargo não tenha revelado o seu nome, o seu rosto ou a sua voz, mantendo assim o seu anonimato.
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