
Filha mais velha do casamento de Silvio Santos com Íris Abravanel,
Daniela Beyrute está no SBT há alguns anos, mas agora assumiu o papel mais relevante na empresa do pai: liderar a batalha para recolocar a emissora nos trilhos. Formada e pós-graduada em comunicação nos EUA, Daniela comanda uma equipe de 200 pessoas, na condição de responsável por todos os negócios da televisão, com a missão de restaurar as fissuras do passado e dar novo ânimo à emissora que perdeu a sua histórica vice-liderança, além de melhorar a comunicação do SBT com as suas afiliadas, com a imprensa e a sociedade em geral.
Em entrevista para a revista
Poder, Daniela falou um pouco sobre o SBT:
"Acho que o SBT tem uma coisa muito especial. Querendo ou não, ele é popular. E tenho orgulho de falar que ele é popular. Enquanto tantos querem atingir o público A e o B, a nossa realidade é o C e o D. A gente é C e D naturalmente. Tem uma identificação natural com a massa. É óbvio que perder a segunda posição, para quem quer que seja, não é agradável. A gente, por muito tempo, correu sozinho no segundo lugar. Tinha orgulho, fazia até campanhas ('vice-liderança absoluta' 'na nossa frente, só você'...). A gente brincava com isso". Sobre a Globo, Daniela disse:
"A gente nunca quis tirar o lugar da Globo. No ano passado, fiz um estudo da grade da Globo. Aprendi a ter um respeito e uma admiração muito particular. É tão bem programado com o hábito do brasileiro. É muito legal. Eles têm uma programação direcionada. A gente era a segunda opção. Quando você perde isso, você se pergunta: 'Onde eu me perdi? O que aconteceu?'. Só quando você perde, você se depara com essa questão".
A respeito da perda do segundo lugar para a Record, Daniela diz que o SBT precisa voltar a ser o que uma vez foi sua identidade:
"O SBT tem a sua personalidade, tem uma marca... É voltar a isso, a focar naquilo que a gente foi feito para fazer. Não adianta querer ser chique, que a gente vai ser brega. É bom a gente continuar a fazer a nossa programação popular, falando do jeito que a gente sabe falar com o povo. Fazer aquilo que nasceu para fazer. Quando a gente se perdeu aí, num tempo, a gente deixou de ser quem era, de fazer aquilo que sabia fazer. Hoje, a gente está voltando, eu acho".
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